1.12.11

Guillaume Apollinaire (i): "Je n'ai plus même pitié de moi"

Jackson Pollock


Nem mais tenho mesmo pena de mim
E nem posso exprimir meu tormento de silêncio
Todas as palavras que eu tinha a dizer tornaram-se estrelas
Um Ícaro tenta elevar-se por cada um dos meus olhos
E portador de sóis queimo no centro de duas nebulosas
O que eu fiz às bestas teologais da inteligência
Quando os mortos voltaram para me adorar
E eu esperava o fim do mundo
Mas o meu chega assoviando como um furacão

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